O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve depor nesta quarta-feira (5) à Polícia Federal sobre os três conjuntos de joias dados de presente pelo governo da Arábia Saudita a ele e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Inquérito da PF investiga se Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com as joias, em especial um conjunto, avaliado em R$ 16 milhões, que foi retido pela Receita Federal em outubro de 2021.
Bolsonaro retornou ao Brasil na última quinta-feira (30) depois de 90 dias nos Estados Unidos. O ex-presidente, junto de seu antigo ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, foram intimados pela Polícia Federal a depor pelo inquérito que apura os possíveis crimes envolvendo os presentes recebidos das nações árabes.
A previsão é que ambos sejam ouvidos na próxima quarta-feira, dia 5 de abril. Outro militar também foi intimado e será ouvido no mesmo dia. Trata-se do coronel Marcelo Costa Câmara, que seria o operador de um gabinete paralelo da inteligência e segurança, servindo o ex-presidente.
Ao todo, foram três estojos presenteados pela Arábia Saudita para o governo brasileiro durante o mandato de Bolsonaro como chefe de Estado, entre 2019 e 2022. Todos os pacotes continham joias.
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